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Nenhuma Mulher Sem online glücksspiel -Direitos! Nenhum Direito Sem Mulheres!

A desigualdade entre homens e mulheres ainda é muito forte em nossa sociedade. Sua expressão mais online glücksspiel -dura é a violência sofrida pela mulher simplesmente por ser mulher, perpetrada por um homem ou instituição. Em uma sociedade patriarcal, as instituições, como hospitais, polícia, judiciário, entre outras, também submetem a mulher à violência machista.

Entendemos o patriarcado como um sistema histórico de dominação e opressão dos homens sobre as mulheres, que tem na ideologia machista, na violência contra a mulher e na divisão sexual do trabalho seus pilares de sustentação. A violência é, portanto, o mecanismo mais extremo de manutenção do patriarcado. É através dela que se impõe às mulheres um padrão de comportamento submisso, restringindo sua ocupação de espaços públicos, políticos e de lazer. É por meio da violência que se nos impõe ficar em casa como únicas responsáveis pelo trabalho doméstico e de cuidados, punindo aquelas que ousam transgredir, impondo a cultura do medo: medo de andar sozinha na rua, medo de vestir uma ou outra roupa, medo de fazer o que se quer e não o que o Estado, o marido, o namorado ou a Igreja querem que se faça!

Em nossa sociedade, a combinação de machismo e racismo resulta em maior violência contra as mulheres negras. No Brasil, os anos de escravidão colonial deixam marcas até hoje, com a naturalização da violência contra a população negra, uma forma de controle sobre a vida e o trabalho ainda mais difícil de ser superada. São as mulheres negras que mais sofrem com a violência institucional, interligada ao racismo institucional, que se expressa na forma omissa como as mulheres negras são atendidas pelos e nos serviços públicos.

Nossa luta contra o capitalismo, o racismo, o patriarcado e a homofobia tem como tarefa mais imediata e central derrubar o governo golpista ForaTemer. A PEC 55 (antiga PEC 241), uma das várias medidas adotadas pelo governo golpista que afrontam a soberania do nosso país e os direitos da classe trabalhadora, deixará as mulheres ainda mais vulneráveis à violência sexista. Uma vez que as desigualdades aumentarão, a necessidade de sobrecarregar as mulheres com o trabalho doméstico e de cuidados também aumentará. À medida que a PEC da Morte congela os gastos públicos por 20 anos, o acesso à saúde, educação, saneamento básico, segurança social, assistência social, valorização do salário mínimo, entre outros direitos sociais, fica gravemente ameaçado. A PEC da Morte prepara o Brasil para a privatização geral e irrestrita ao sucatear os serviços públicos. Desenvolve-se um país para poucos, enquanto toda a maioria é excluída de uma vida digna. E quem, senão as mulheres, e principalmente as mulheres negras, pagará o preço mais alto por uma desigualdade estrutural a esses níveis de agravamento da pobreza?

O conservadorismo cresce em nível mundial. A resistência das mulheres também. Em outubro de 2016, tivemos três grandes greves de mulheres pelo mundo contra o conservadorismo, a violência e as desigualdades no mundo do trabalho. Em 3 de outubro, milhares de polonesas de mais de 60 cidades pararam o país, recusando-se a trabalhar em casa ou no mercado, ou a ir à escola. Após a paralisação geral, conseguiram que o Estado e a Igreja recuassem em sua proposta de criminalizar ainda mais o aborto. No dia 19 foi a vez da Argentina, após casos de violência machista que vitimaram, entre outras mulheres, Lúcia Pérez, de 16 anos. Milhares de mulheres, em mais de 50 cidades, se recusaram a trabalhar em casa ou no mercado, ou a ir à escola, alertando: "se minha vida não vale, que produzam sem nós!". Na Argentina, as mulheres também fizeram greve em protesto contra a criminalização da luta e do movimento feminista, em reação à repressão policial ao 31º Encontro Nacional de Mulheres, que reuniu mais de 70 mil mulheres meses atrás no país. Em 24 de outubro, mais uma vez como fazem desde 1975, milhares de mulheres na Islândia pararam por igualdade salarial. É o "Dia de folga das mulheres".

No Brasil, os índices de violência contra a mulher e desigualdades no mundo do trabalho são muito maiores do que nos países citados. Nos últimos dez anos, a violência contra a mulher negra cresceu 54%, enquanto a violência cometida contra mulheres brancas diminuiu 10%. A desigualdade salarial entre homens e mulheres no Brasil é uma das piores do mundo, estando em 129º lugar em um total de 144 países analisados. A redução de postos de trabalho e os cortes em políticas sociais colocarão as mulheres em situação de maior vulnerabilidade frente à violência.

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